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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

'Sem temer': Xi Jinping ordena que Exército chinês esteja pronto para combate 'a qualquer segundo'

 


O líder chinês, Xi Jinping, deu ordem para que o setor militar reforce seu treino em 2021 e também para que faça uso de tecnologia de ponta em seus exercícios. Esta ordem chega no momento do aumento de tensões com a Índia e Taiwan que vem acontecendo desde o ano passado.

Sendo o chefe da Comissão Militar Central da China, Xi Jinping instruiu ao Exército de Libertação Popular da China (ELP) para manter "prontidão para combate em tempo integral", estando assim ágil para "atuar a qualquer segundo".

Vendo a tecnologia moderna como "o núcleo da eficácia de combate", o líder chinês instruiu aos militares que realizem simulações de computador durante os treinos, de modo a explorar outras formas para adicionar alta tecnologia em suas operações.

De acordo com o South China Morning Post, a menção de "lutas militares de linha de frente" não especificadas na ordem geral do início do ano ao exército se afastou das ordens anteriores emitidas pelo líder, nas quais o ELP foi instruído a "coordenar crises e deter a guerra".

Em meio a tensões crescentes

Ao longo do ano passado, as tensões entre a China, a Índia e Taiwan aumentaram exponencialmente.

As hostilidades ao longo da fronteira do Himalaia culminaram em um conflito sangrento em junho, quando 20 soldados indianos foram mortos e Pequim sofreu um número não revelado de vítimas. A atmosfera no terreno permaneceu tensa desde então, apesar de ambos os lados terem se comprometido a trabalhar para reduzir tensões.

No mês passado, a China enviou um porta-aviões para estreito de Taiwan, seguido de um navio de guerra dos EUA que havia passado no local no dia anterior.

Porém, o aumento da postura militar de Pequim na região ocorreu quando Taipé lançou um programa de rearmamento e assegurou vários negócios de armas importantes com Washington.

A China e os EUA, por sua vez, continuaram se acusando mutuamente de manobras de provocação no mar do Sul da China, tendo os seus laços ainda mais prejudicados pela guerra comercial e pelo apoio de Washington aos movimentos de protesto em Hong Kong.

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