Total de visualizações de página

Leitores online

Mostrando postagens com marcador mapa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mapa. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de janeiro de 2022

Pesquisadores criam 'mapa do tesouro' mostrando onde estariam meteoritos na Antártica (IMAGEM)

 


Insatisfeitos com os dados de meteoritos na Antártica existentes até agora, um grupo de pesquisadores criou um algoritmo de aprendizado automático que estimou haver muito mais que 45.000 no continente.

Uma equipe científica criou um "mapa do tesouro" para identificar zonas prováveis de presença de meteoritos na Antártica, comunicou na terça-feira (26) a Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica.
Mapa do tesouro mostrando localização de meteoritos na Antártica - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2022
"Mapa do tesouro" mostrando localização de meteoritos na Antártica
Veronica Tollenaar, estudante de doutorado da instituição e autora principal do estudo, publicado na revista Science Advances, explicou que os dados de missões anteriores que procuravam a presença de meteoritos não eram muito claros ou detalhados, não havendo sinalizações de confiança dos locais onde poderiam estar. Tollenaar sublinhou que "a Antártica é muito remota e muitas áreas nunca foram visitadas".

"Embora até agora se tenham coletado mais de 45.000 meteoritos na Antártica, o potencial para as futuras missões de encontrar meteoritos ainda está em grande medida por explorar", disse Steven Goderis, coautor do estudo, que acrescentou que a equipe conseguiu calcular a existência de mais 300.000 meteoritos na superfície das camadas de gelo.

Para isso, relata Tollenaar, os pesquisadores utilizaram um algoritmo de busca, programado para incluir observações de meteoritos encontrados previamente e áreas não sinalizadas em que não há certeza da sua presença. A precisão do algoritmo foi considerada superior a 80%.

"Através de nossa análise, aprendemos que as observações de satélite da temperatura, a velocidade do fluxo do gelo, a área de superfície e a geometria são bons preditores da localização de regiões ricas em meteoritos", segundo Tollenaar, com os cientistas combinando diferentes tipos de observações de satélite em um algoritmo de aprendizado automático, que detecta as interações entre essas observações, algo essencial para detectar a presença de meteoritos.


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Cientistas criam mapa de temperatura do asteroide valiosíssimo Psyche 16

 


Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia avaliaram as características do Psyche 16, um asteroide com valor monetário estimado em US$ 10 quatrilhões (R$ 57,05 quatrilhões).

O misterioso asteroide conhecido como Psyche 16 é feito de tanto metal precioso que se estima que poderia tornar bilionário cada habitante da Terra, segundo um comunicado de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, em inglês), EUA, publicado na quinta-feira (5).

Os pesquisadores criaram um mapa de temperatura usando dados de 66 telescópios, o que permitiu estimar o valor dos metais do corpo celeste, de 226 quilômetros de diâmetro, previamente calculado em US$ 10 quatrilhões (R$ 57,05 quatrilhões), um valor várias dezenas de vezes maior do que o de toda a economia da Terra.

Um dos maiores mistérios que envolvem o Psyche 16 é a sua origem. Alguns cientistas acreditam que o asteroide, localizado a 370 milhões de quilômetros da Terra, é parte de um protoplaneta formado durante os primeiros tempos do Sistema Solar. Na época, os corpos planetários se fundiram e depois colidiram uns com os outros.

"Cremos que fragmentos dos núcleos, mantos e crostas destes objetos permanecem hoje na forma de asteroides. Se isso for verdade, isso nos dá nossa única oportunidade real de estudar diretamente os núcleos de objetos semelhantes aos de planetas", disse Katherine de Kleer, professora de Ciências Planetárias e Astronomia no Caltech, e autora principal do estudo, publicado na revista The Planetary Science Journal.

O mapa de temperaturas criado pelos cientistas poderia ajudar a estudar a inércia térmica, ou seja, quão rápido o asteroide aquece e esfria na superfície. Os pesquisadores já descobriram que a superfície do asteroide é composta por pelo menos 30% de metal, e que as rochas da superfície estão cobertas de grãos de metal.

Esta e outras informações serão importantes quando a NASA, juntamente com o bilionário Elon Musk da empresa SpaceX, lançarem sua missão de exploração do Psyche 16 em 2022. A sonda, equipada com um gerador de imagens multiespectral, um espectrômetro de raios gama e de nêutrons, um magnetômetro e um instrumento de rádio, deve chegar ao corpo celeste em 2026.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mapa interativo da Terra mostra onde estava sua cidade natal há 750 milhões de anos (FOTO)




A visualização permite que os internautas insiram uma localização e, em seguida, conecta essa localização em modelos de placas tectônicas, mostrando onde cidades estavam há milhões de anos.

Ian Webster, paleontólogo da Califórnia, EUA, criou um mapa interativo que permite que as pessoas vejam o quanto as cidades se moveram ao longo de 750 milhões de anos de deriva continental.
A visualização apresenta várias ferramentas que facilitam descobrir mais coisas sobre a Terra, como onde viveram os primeiros répteis ou quando a primeira flor floresceu.

© FOTO / IAN WEBSTER/ANCIENT EARTH GLOBE
Localização de São Paulo há 500 milhões de anos (captura de tela)
"Isso mostra que nosso ambiente é dinâmico e pode mudar", afirmou Webster ao canal de televisão CNN. "A história da Terra é mais longa do que podemos conceber, e o arranjo atual das placas tectônicas e continentes é um acidente do tempo. Será muito diferente no futuro, e a Terra pode sobreviver a todos nós."
O site foi construído utilizando outros mapas e softwares que permitem visualizar a reconstrução de placas tectônicas e dados associados ao longo do tempo geológico. "Meu software 'geocodifica' a localização do usuário e, em seguida, usa modelos para executar sua localização retroativamente no tempo", explica Webster.
Ao pesquisar um local no mapa, o globo 3D indicará onde essa área estava localizada na Terra milhões de anos atrás. O mapa mostra até quais dinossauros viviam nas proximidades da área que pesquisaram.
"O objetivo é despertar o fascínio e, com sorte, o respeito pelos cientistas que trabalham todos os dias para entender melhor nosso mundo e o passado", garante Webster.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Cientistas apresentam 1º mapa geológico unificado da Lua (FOTO, VÍDEO)




Pela primeira vez, toda a superfície da Lua foi inteiramente mapeada e classificada uniformemente por cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) em colaboração com a NASA e o Instituto Lunar e Planetário.

O trabalho realizado pelos cientistas poderá ajudar a explicar a história de 4,5 bilhões de anos do nosso vizinho mais próximo no espaço. O mapa do nosso satélite natural, denominado "Mapa Geológico Unificado da Lua", servirá como modelo definitivo da geologia da superfície da Lua para futuras missões humanas, além de representar grande valor para a comunidade científica internacional, educadores e público em geral.
O mapa digital está disponível on-line e exibe a geologia do nosso satélite com detalhes incríveis (escala 1:5.000.000), avança USGS em um comunicado.
Para elaborar o novo mapa digital, os pesquisadores usaram dados disponíveis de seis mapas de várias regiões da era do programa Apollo – missões espaciais coordenadas pela NASA nos anos 60 e 70 do século XX – juntamente com as informações atualizadas de recentes missões de satélites até a Lua.

Veja outros Tweets de خالد العامري

​USGS lança o primeiro mapa geológico abrangente da Lua.
Unificando os dados novos e antigos, os cientistas do USGS desenvolveram uma descrição unificada da estratigrafia, ou seja, das camadas rochosas, da Lua. Isto resolveu o problema de mapas anteriores, onde os nomes das camadas, suas descrições e idades às vezes eram inconsistentes, escreve Science Daily.

Veja outros Tweets de The Science Mic

"Este mapa é a culminação de um projeto de décadas, [o trabalho] fornece informações vitais para novos estudos científicos conectando a exploração de locais específicos na Lua com o resto da superfície lunar", disse geólogo e autor principal do USGS Corey Fortezzo.
Anteriormente, astrônomos estudaram o impacto de um asteroide com a superfície da Lua registado pela missão do projeto NELIOTA da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

Minha lista de blogs