A perspectiva do lançamento da fabricação em série do sistema de mísseis russo Tsirkon vai colocar os EUA em uma situação sem saída em meio ao aumento de tensões entre a Rússia e os países ocidentais, escreve o jornal iraniano Kayhan.
Segundo os autores do artigo, o Tsirkon "não poderá ser parado por nada", ele será facilmente capaz de "destruir cidades americanas inteiras".
Mesmo assim, conforme a matéria, as falhas dos Estados Unidos na corrida armamentista desencadeada novamente estão forçando Washington a agravar inclusive as relações diplomáticas.
"O Ocidente e a OTAN ainda tentam responder de algum modo, embora até agora as respostas recordem tentativas de guerra entre partes desiguais ou entre 'ratos e o gato'. Eles pretendem anunciar sanções, deter navios, petroleiros e aviões russos, recorrer a uma medida já experimentada durante anteriores campanhas eleitorais nos EUA, isto é, à expulsão de diplomatas russos", conforme a mídia.
Os analistas acreditam que os Estados Unidos não têm nada para opor aos Tsirkon, uma vez que o Exército americano tem falta de meios da proteção e interceptação de mísseis hipersônicos. Em vista disso, na opinião deles, a nova arma russa virará um problema sério para Washington.
O Tsirkon é o primeiro míssil de cruzeiro hipersônico no mundo, capaz de realizar um longo voo aerodinâmico, manobrando na atmosfera com utilização do seu próprio motor.
O sistema pode atingir a velocidade máxima de Mach 9, o que é nove vezes mais que a velocidade de som, mais de 10.000 quilômetros por hora, e o alcance máximo de disparo é de 1.000 quilômetros. Planeja-se equipar com o novo sistema submarinos e navios de superfície.
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