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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Big Brother: senadores nos EUA denunciam programa secreto da CIA para controle da população

 


A CIA tem um repositório de dados secreto e não revelado oficialmente que inclui informações coletadas sobre cidadãos norte-americanos, disseram dois democratas do Comitê de Inteligência do Senado.

Os legisladores alegam que a CIA oculta do público e do Congresso dos EUA muitos detalhes sobre o programa, escreve o The Washington Post.
O senador Ron Wyden, do Oregon, e Martin Heinrich, do Novo México, enviaram uma carta aos altos funcionários da inteligência pedindo mais detalhes a respeito da abrangência do sistema de vigilância de dados.
Os dois senadores, críticos frequentes da CIA, disseram que não podem revelar detalhes sobre que tipo de dados foi objeto de coleta em massa, e pediram apoio para o programa ser desclassificado.

A carta foi enviada em abril de 2021, mas desclassificada somente nesta quinta-feira (10). Wyden e Heinrich disseram que o programa opera "fora da estrutura que o Congresso e o público acreditam que governa essa instituição [CIA]".
Logo da CIA no quartel-general da agência em Langley, EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
Panorama internacional
Jornais revelam o que a CIA fez aos cativos no Afeganistão durante ocupação de quase 20 anos
Há muito tempo existem preocupações sobre quais informações a comunidade de inteligência coleta internamente, impulsionadas pelo histórico de violações das liberdades civis dos norte-americanos.
A CIA disse na sexta-feira (11) que o programa destacado pelos senadores (e outro divulgado esta semana) são "repositórios de informações sobre as atividades de governos estrangeiros e cidadãos estrangeiros".
Em um comunicado, a agência disse que os programas foram classificados para impedir que adversários os comprometam.
"No decorrer de qualquer coleta legal, a CIA pode acidentalmente adquirir informações sobre norte-americanos que estão em contato com estrangeiros", disse o comunicado da agência.
O ex-administrador de sistemas Edward Snowden comentou o episódio em suas redes sociais.
Você está prestes a testemunhar um enorme debate político no qual as agências de espionagem e seus apologistas na TV lhe dizem que isso é normal e OK e a CIA não sabe quantos norte-americanos estão no banco de dados, ou mesmo como eles chegaram lá. Mas não está bem.

Espionagem internacional

Tanto Wyden quanto Heinrich são personalidades conhecidas na luta por mais transparência das agências de inteligência nos EUA.
Quase uma década atrás, Wyden perguntou ao então diretor da inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, se a NSA coletava "qualquer tipo de dado sobre milhões ou centenas de milhões de norte-americanos". Clapper inicialmente respondeu: "Não".
Edward Snowden, mais tarde naquele ano, revelou o acesso da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) a dados em massa por meio de empresas de Internet dos EUA, além centenas de milhões de registros de chamadas de provedores de telecomunicações.


Edward Snowden - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Edward Snowden
Essas revelações provocaram controvérsia mundial. Dados coletados por Snowden mostraram que milhões de e-mails e ligações de brasileiros e estrangeiros foram monitorados.
Os dados apontam ainda que a embaixada do Brasil em Washington e a representação na ONU, em Nova York, foram monitoradas.
Outros países da América Latina também, como México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Equador. Na Europa, Alemanha, Itália, e França tiveram seus presidentes e chanceleres espionados.

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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Organizações denunciam na ONU corte de orçamento no Brasil para Saúde


43 entidades como Oxfam, Justiça Global, Inesc, Conetas e Campanha Nacional pelo Direito à Educação denunciam que, em 2019, a perda de investimentos no Brasil no setor da saúde foi de R$ 13 bilhões


Algumas das principais entidades de direitos humanos no Brasil recorrem às Nações Unidas para pedir que a entidade pressione o governo a abandonar o teto de gastos. O objetivo seria o de garantir recursos ao combate ao coronavírus. A informação é do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no portal UOL. 
Nas últimas semanas, o comportamento do governo brasileiro tem levado diferentes entidades e deputados a apresentar queixas internacionais contra o presidente Jair Bolsonaro, inclusive por flertar com crimes contra a população.
Na carta enviada nesta semana, 43 entidades como Oxfam, Justiça Global, Inesc, Conetas e Campanha Nacional pelo Direito à Educação insistem que, em 2019, a perda de investimentos no Brasil no setor da saúde foi de R$ 13 bilhões. Desde que a Emenda Constitucional 95 foi adotada há quatro anos, o impacto foi de R$ 30 bilhões. Agora, as entidades insistem que tal medida precisa ser revogada para garantir recursos no combate à pandemia.
O jornalista também informa que o grupo também cita o fato de que, entre 2007 e 2019, a falta de investimentos levou a uma redução de 49 mil leitos de UTI no Brasil.

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