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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Médico cita informações falsas para criticar vacina contra Covid-19 em entrevista ao Pânico




De acordo com Instituto Butantan, apenas 0,03% dos voluntários chineses que receberam imunizante tiveram reações adversas como perda de

(as outras vacinas testadas no mundo)tiveram efeitos colaterais grau três, que são os mais importantes. A vacina do Butantan não teve”, disse Covas. “Febre é outro indicativo importante, e na do Butantã foi de apenas 0,1%. Em febre acima de 38 graus, foi zero. É a vacina mais segura neste momento, não só no Brasil, mas no mundo”. 

Ainda segundo o diretor do Butantan, os efeitos colaterais registrados foram apenas dores na região em que a vacina foi aplicada, febre, dor muscular, fadiga e calafrios. Essas reações são consideradas comuns por profissionais da saúde. Segundo dados do instituto, a incidência de eventos adversos entre os voluntários brasileiros foi de 35%. Em quatro vacinas testadas no Brasil — Moderna, Pfizer/BioNTech, AstraZeneca e CanSino — esse índice foi de cerca de 70%, afirma o Butantan.


Durante a entrevista ao programa Pânico, o neurocirurgião compara de forma incorreta dados de letalidade da covid-19 e efeitos colaterais da vacina em teste. Ele indica que um estudo publicado em outubro, produzido por um pesquisador da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, aponta que a doença causada pelo coronavírus mata menos de 1%. Já o índice de voluntários chineses que testaram a vacina do Sinovac e apresentaram efeitos colaterais adversos foi de 5,36%.


Documento   PDFO que não fica claro pela fala do médico é que nenhum dos voluntários que recebeu a vacina na China morreu. Além disso, apenas 0,03% dos chineses que participaram do teste tiveram reações consideradas mais graves, como perda de apetite, dor de cabeça e fadiga.De acordo com o virologista Flávio Guimarães da Fonseca, doCentro em Tecnologia em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a vacina produzida em parceria pela Sinovac e pelo Butantan usa o


vírus inativado. É a mesma estratégia usada nos imunizantes de tétano, coqueluche, ACWYB, pneumocócica, hepatites A e B, gripe e HPV. “Uma vez que o vírus está morto não tem nenhuma possibilidade de desenvolver problemas de ordem patológica, mais severa, que se tenha notícia, que seja cientificamente conhecido”, comentou o virologista.


Na entrevista da Jovem Pan, o neurocirurgião Paulo Porto de Melo também distorce dados publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Ele afirma que o órgão do governo dos Estados Unidos contabilizou mais de 200 mil óbitos e concluiu que apenas 6% dos casos eram mortes por covid-19. Na realidade, porém, o que o CDC divulgou foi que, entre as mortes causadas pela coronavírus, apenas 6% não estavam relacionadas a outras comorbidades.“Em 94% das mortes por covid-19, outras condições foram detectadas para além dela. Estas condições vão desde doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, até condições agudas que ocorreram como consequência da covid-19, como pneumonia e insuficiência respiratória”, informou o CDC ao  Consulte Mais informação: Estadão 


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