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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Agente comunitária que trabalhava em posto de saúde de BH morre vítima de Covid-19, diz sindicato

Segundo Sindibel, Márcia Aparecida Aquino de Oliveira, de 57 anos, é a primeira agente comunitária de saúde vítima de Covid-19, em BH — Foto: Redes Sociais

Segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), Márcia Aparecida Aquino de Oliveira, de 57 anos, foi a primeira agente de saúde vítima de coronavírus em BH.


A agente comunitária de saúde, Márcia Aparecida Aquino de Oliveira, de 57 anos, morreu vítima de Covid-19, na tarde deste domingo (27), segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel).

O sindicato informou que ela foi a primeira agente comunitária a morrer por coronavírus em Belo Horizonte. Márcia trabalhava no centro de saúde Dom Joaquim, que fica na Região Nordeste da capital.

A servidora estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Unimed desde o dia 23 de setembro.

Colegas contam que a vítima era muito querida e atuante no local onde trabalhava e também integrava a comissão local de Saúde. Ela deixa três filhos.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte, publicado na última sexta-feira (25), 84 agentes comunitários de saúde testaram positivo para Covid-19. É a segunda categoria de profissionais que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus que mais registra confirmações da doença, atrás apenas dos técnicos de enfermagem.

A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte emitiu uma nota lamentando a morte da agente comunitária:

"A Secretaria Municipal de Saúde, em nome do secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, manifesta o mais profundo sentimento de pesar pelo falecimento de Márcia Aparecida Aquino de Oliveira, Agente Comunitária de Saúde (ACS) do Centro de Saúde Dom Joaquim, na regional Nordeste. Seu empenho e dedicação serão sempre lembrados por todos os amigos e colegas. Aos familiares, amigos e colegas de trabalho, externamos nossos votos de paz e solidariedade".


O G1 perguntou à prefeitura sobre a causa da morte de Márcia, mas segundo a assessoria, as informações são repassadas somente para a família.
Por Maria Lúcia Gontijo e Pedro Chimicatti, G1 Minas — Belo Horizonte



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