Enquanto algumas autoridades alemãs manifestam alguma irritação por os EUA não terem informado Berlim sobre os planos de retirar milhares de tropas do país, outros veem nisso uma oportunidade de afrouxar os laços com o "aliado turbulento" da OTAN.
Washington não se deu ao trabalho de informar Berlim de sua intenção de transferir milhares de soldados da Alemanha para outros países, sendo que estas notícias surgiram inesperadamente para o Governo alemão, escreve a mídia local.
Anteriormente, a agência Reuters relatou que 9.500 militares seriam enviados para a Polônia, uma parte para outras nações aliadas e outra parte acabaria por voltar aos EUA.
Atualmente os EUA mantêm em solo alemão de forma permanente cerca de 34.500 militares, designados para permanecer no país de forma permanente.
Manter Berlim desinformada é "bastante incomum", mas a lógica que está por trás desta decisão é fácil de reconhecer, disse Andreas Nick, deputado federal pela União Democrata-Cristã (CDU).
Tudo indica "que não foi uma decisão de carácter técnico, mas sim puramente política", disse ele, citado pela Deutsche Welle.
Lamentando a decisão Nick disse que os soldados dos EUA e suas famílias são "bem-vindos" na Alemanha.
Já Dietmar Bartsch, membro do Bundestag e líder do partido de esquerda Die Linke, não foi tão reservado. De acordo com o político, o governo deve agradecer a Washington e preparar o terreno para "uma retirada completa dos soldados dos EUA" durante conversações com a administração Trump, aponta o portal T-online.
Se isto acontecer, as tropas que partem "devem levar consigo as bombas atômicas americanas", acrescentou Bartsch.
De acordo com o vice-presidente da bancada da CDU no parlamento alemão, Johann Wadephul, esta notícia oferece uma oportunidade para tornar a Europa menos dependente dos EUA.
"É mais um sinal de alerta para nós, europeus, para assumirmos o nosso destino de forma mais decidida, também em termos de política de segurança", afirmou Wadephul.
O referido reposicionamento de tropas talvez lance alguma luz sobre a discórdia entre Berlim e Washington, sendo que os EUA têm acusado a Alemanha de não gastar pelo menos 2% do seu PIB em defesa de acordo com as orientações da OTAN.
No princípio, Berlim parecia não estar de acordo com as exigências dos EUA, no entanto acabou por concordar em aumentar o seu orçamento militar.
Anteriormente, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki expressou esperanças de que o Pentágono desloque os 9.500 militares para seu país.
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