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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

XUXA SE IRRITA COM FALAS DE MALAFAIA E DIZ QUE PASTOR ‘DEVERIA SER PRESO’




A apresentadora Xuxa Meneghel se irritou com o pastor Silas Malafaia. Para ela, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo “deveria ser preso”. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 28, ao comentar uma notícia publicada pelo colunista Leo Dias, do site Metrópoles.
A polêmica ocorreu após Thammy Miranda afirmar que irá protestar o pastor Silas Malafaia no caso da campanha de Dia dos Pais da Natura.
Diante da notícia, Malafaia rebateu Thammy em suas redes sociais.
“Um recado para Thammy Miranda! Não sabia que a Natura teve um baita prejuízo no Dia dos Pais. Nunca citei o seu nome. Aproveite e abra processo contra milhões de brasileiros que protestaram contra a Natura nas redes sociais. Por que só eu ? Preconceito religioso?”, questionou o pastor.
Após o episódio, Xuxa resolveu abordar o assunto em suas redes sociais, mas não citou o nome do pastor Silas Malafaia. Leia abaixo a publicação:

“Como pode o ser humano usar o nome de Deus para destilar ódio, preconceito e descriminação? Ainda falam que se não for “homem” ou “mulher”, é coisa do diabo. Como dão força e poder para o cara lá de baixo. Deus criou tudo e todos.


Se tem algo que foi criado pelo “homem” foi o preconceito. Isso sim é coisa do mal, do diabo. Esse povo preconceituoso não conhece a palavra de Deus que é amor. A única linguagem que Deus entende e aceita é do amor. Espero que Thammy e muitos outros que sofrem esse preconceito vestido de fé recebam um abraço e um colo gostoso de Deus. Acalme o coração que deve estar doído de tanto ódio.
Esse pastor e outros que usam o nome de Deus veriam ser presos ou pagar uma multa absurda. Pois como são gananciosos, iriam pensar duas vezes antes de sair derramando seu ódio em nome de Deus”, escreveu Xuxa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Anvisa alertou Bolsonaro em abril que cloroquina não deveria ser usada contra coronavírus




Publicado originalmente no site Brasil de Fato
POR IGOR CARVALHO
No dia 9 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou ao Ministério da Saúde e ao Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 uma nota informativa desaconselhando o uso de hidroxicloroquina no tratamento para coronavírus.
“Recomendamos ao Ministério da Saúde e Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 que os comprimidos de hidroxicloroquina fabricados pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército e pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, sejam destinados exclusivamente às indicações terapêuticas já aprovadas por esta Anvisa e que constam na bula do medicamento”, aponta a nota assinada pelo diretor da entidade, o almirante Antônio Barra Torres.
Ainda de acordo com a nota, a Anvisa demostrava preocupação com o atendimento das pessoas que realmente necessitam do medicamento. No documento, a agência afirma que o estoque de hidroxicloroquina à época, 8,8 milhões de comprimidos, “equivaleria a aproximadamente 3 (três) meses de tratamento dos pacientes malária, lúpus ou artrite reumatoide, ou seja, daquelas indicações terapêuticas aprovadas em bula.”
Dias antes, em 27 de março, o governo brasileiro havia anunciado que a hidroxicloroquina seria liberada para uso em pacientes com a covid-19, desde que apresentassem uma receita assinada por um médico. Em seu site, a Anvisa divulgou uma nota, no dia 31 de março, com as regras para o uso do medicamento.
“O Ministério da Saúde (MS) divulgou que disponibilizará os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para uso em pacientes com formas graves da covid-19, a critério médico. A decisão foi baseada em estudos promissores que demonstram o potencial benefício do uso em pacientes graves”, afirma a Anvisa na nota, obtida pelo coletivo Fiquem Sabendo.
Brasil de Fato entrou em contato com a Presidência da República mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.
Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, o documento não poderia ser ignorado pela presidência da República.
“Mais um crime de responsabilidade de Bolsonaro: ignorou uma nota técnica da Anvisa que não recomendava o uso da hidroxicloroquina. O governo transforma o debate da cloroquina em um ato político, contudo é científico. Ao ignorar a Anvisa, o governo mostra que seu compromisso não é com a vida, mas sim, com a produção de fake news [notícias falsas]”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o principal defensor da hidroxicloroquina no país, mesmo sem comprovação científica da eficácia do medicamento. Pelo contrário, pesquisas no Brasil e em outros países mostram que o medicamento não deve ser utilizado no tratamento da covid-19.
No último dia 6 de agosto, Bolsonaro afirmou que, se for necessário, solicitará aos EUA mais unidades do medicamento.
“Aceitei do presidente Trump a doação de 1 milhão de comprimidos, que ainda não foram distribuídos porque a cartela deles tem 100 comprimidos. E se o Trump, nós tivermos necessidade aqui de mais comprimidos, pode ser que haja mais necessidade, eu não tenho problema nenhum de ligar para o presidente norte-americano, se tiver mais, manda para nós, a gente manda um avião buscar ou ele manda um avião para cá e a gente distribui esse material aí”, disse.

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