A revista Military Watch comentou de novo o caça russo de quinta geração e seus dois tipos de mísseis ar-ar, bem como mísseis ar-terra e antinavio.
O caça russo Su-57 tem armas suficientes para contrapor a qualquer adversário, escreve a revista norte-americana Military Watch.
Em particular, a mídia destaca os mísseis ar-ar K-77 e R-37M. Com alcance de 195 quilômetros, o K-77 consegue atingir mesmo caças altamente manobráveis a longas distâncias devido a seu sistema especial de orientação, enquanto o R-37M "tem um alcance insuperável de 400 km e é capaz de atingir alvos em velocidade hipersônica superior a Mach 6 [7.350 km/h]".
A revista nota também outro míssil recentemente revelado no arsenal do avião de quinta geração russo.
"O novo pequeno míssil [...] parece ter um diâmetro semelhante ao do R-77, mas é cerca de 33% mais curto", diz a revista, relatando também o possível uso de um detonador sem contato a laser e de uma ogiva de fragmentação no míssil.
A Military Watch mencionou igualmente outros tipos de armas.
"O Su-57 está sendo equipado com uma série de novos mísseis ar-terra e antinavio [...] nomeadamente um míssil balístico hipersônico baseado no Kh-47M2 Kinzhal atualmente usado pelos jatos russos MiG-31K. O fato de os compartimentos de bombas do Su-57 serem maiores e mais profundos que os dos caças furtivos rivais, como o F-22 dos EUA e o J-20 chinês, torna possível colocar mísseis balísticos neles", aponta.
"A Rússia tem feito progressos significativos no desenvolvimento de motores [...] tornando seus mísseis menores e de maior alcance [...] Tais mísseis leves não só permitirão aos caças russos [...] transportar mais munições sem sacrificar o alcance, mas também tornarão possível armar o novo Su-57 com mais mísseis em compartimentos internos."
O avião de quinta geração Su-57, anteriormente chamado de T-50, foi projetado para destruir todos os tipos de alvos aéreos, terrestres e na superfície aquática, e começou a ser construído em 2009. Em 2010 teve seu primeiro voo, e é planejado que entre na Força Aérea da Rússia ainda em 2020.
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