Os Estados Unidos doarão ao Brasil 2 milhões de doses de hidroxicloroquina e 1.000 respiradores mecânicos, informou a Casa Branca.
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Defendida pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), e dos Estados Unidos, Donald Trump, a cloroquina é uma droga usada para tratamento de malária e doenças autoimunes. Sua eficácia para combater o coronavírus, contudo, é um fato controverso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu testes com o medicamento após dados indicarem o aumento do número de mortes em pacientes. A França também abortou o uso da droga no tratamento contra COVID-19.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) Sylvio Provenzano ressalta que a cloroquina não faz parte do protocolo de tratamento em casos da pandemia no hospital em que trabalha e que optou por não prescrever o medicamento.
Ainda assim, diz Provenzano, alguns colegas de profissão defendem a droga "com unhas e dentes". O ex-presidente do Cremerj ressalta a determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que não recomenda o uso da cloroquina, mas libera que ela seja indicada a pacientes em alguns casos.
Neste momento, nenhum tratamento de COVID-19 tem eficácia garantida, afirma o médico. "Nenhum tipo de tratamento [é] comprovado, seja feito com antiparasitário, Ivermectina, corticoide, nenhum tipo de tratamento até agora tem sua comprovação estabelecida pelos estudos que a OMS exige dos anti-maláricos. Então não temos um tratamento definido para essa doença que é uma novidade", afirma.
A malária "é uma doença conhecida pela humanidade há, no mínimo, 4quatro mil anos. Somente em 1920 conseguiu-se um tratamento com alguma eficácia. Veja, um tratamento 3.900 anos após a primeira descrição de malária", diz Provenzano. "Esperar que em seis meses a gente tenha tratamentos absolutamente seguros é de uma utopia que, para um médico, não faz sentido"
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik
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