Se o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era "destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo alcançada
A ascensão de um governo de extrema-direita no Brasil, que produz declarações grotescas diariamente, insulta jornalistas e é incapaz de gerir a crise sanitária, tornando o Brasil o segundo país mais afetado do mundo pelo coronavírus, destruiu o capital simbólico do país.
O ex-ministro Rubens Ricupero descreve a imagem do Brasil no exterior, hoje, como “o lugar de que as pessoas têm medo”. Ou ainda, em sua primeira resposta ao ser questionado sobre o tema: “Seria o caso de perguntar ‘que imagem?’. Como coisa positiva, acabou”, disse ele, em reportagem de Nelson de Sá, na Folha de S. Paulo.
O ex-chanceler Celso Amorim, concorda. “Não há mais imagem. É a caricatura do Brasil no exterior. Só que a caricatura foi desenhada aqui dentro. E tem um certo rosto.”
Nelson de Sá lembra que, aém das seguidas capas com fotos de valas comuns, no último mês e meio saíram editoriais alarmados sobre o país, com a opinião institucional dos jornais, no Washington Post,
Le Monde, Financial Times,
El País e The Guardian. Em
todos, o foco é o presidente.
Se o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era "destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo alcançada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário