Sonda espacial deu voltas ao redor do Sol e o resultado das filmagens é realmente impressionante.
Orbitador Solar da Agência Espacial Europeia (ESA) entrou no primeiro periélio solar, uma zona de aproximação de 48 milhões de quilômetros de distância da estrela, em 26 de março, dentro da órbita de Mercúrio.
Com temperaturas atingindo cerca de 500 graus Celsius, os cientistas esperam que os periélios seguintes fiquem ainda mais próximos e mais quentes.
As novas observações, feitas com os dez instrumentos científicos do Orbitador Solar trabalhando juntos pela primeira vez, devem fornecer uma riqueza de dados para desvendar o comportamento do Sol, incluindo seus campos magnéticos selvagens e o clima caótico de nossa estrela no espaço interplanetário, de acordo com a Science Alert.
A ESA divulgou um vídeo com imagem panorâmica da nossa magnífica estrela com partes do Sol que normalmente não podemos ver. Por exemplo, seus polos, extremamente difíceis de estudar, são consideradas regiões muito importantes para os campos magnéticos solares que desempenham um papel crucial na atividade solar.
No dia 30 de março, a sonda revelou uma região fervendo no polo sul com linhas de campo magnético em arco que se afastam do Sol.
A ESA divulgou um vídeo com imagem panorâmica da nossa magnífica estrela com partes do Sol que normalmente não podemos ver. Por exemplo, seus polos, extremamente difíceis de estudar, são consideradas regiões muito importantes para os campos magnéticos solares que desempenham um papel crucial na atividade solar.
No dia 30 de março, a sonda revelou uma região fervendo no polo sul com linhas de campo magnético em arco que se afastam do Sol.
Os físicos solares ainda destacaram a descoberta do "ouriço solar", um fenômeno ainda misterioso que se manifestou em uma região relativamente pequena, com cerca de 25.000 quilômetros de diâmetro, para o qual ainda não se tem uma explicação concreta, fotografado em ultravioleta extremo.
"As imagens são realmente de tirar o fôlego", observou o físico solar do Observatório Real da Bélgica David Berghmans, que completou dizendo que "mesmo que o Orbitador Solar parasse de coletar dados amanhã, eu estaria ocupado por anos tentando descobrir todas essas coisas".
O principal objetivo do Orbitador Solar é ajudar os cientistas a entender o efeito que o Sol tem em toda a heliosfera, ou a esfera de influência solar definida pelo vento solar, cuja fronteira se estende além da órbita de Plutão. Esse vento solar sopra partículas e campos magnéticos para o espaço interplanetário, emaranhando-se com os planetas com efeitos tangíveis.
De acordo com os cientistas, outros instrumentos já captaram eventos solares que poderiam ter produzido as partículas, acelerando-as para o espaço, incluindo uma erupção solar e ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês).
O Sol está atualmente bastante ativo, o que significa que a espaçonave vai transmitir dados valiosos sobre a atividade solar, "É quase difícil acreditar que este é apenas o começo da missão. Nós estaremos realmente muito ocupados", concluiu.
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