Após na semana passada vir à tona uma lista com mais de 50 mil pessoas que haviam sido espionadas pelo spyware, incluindo jornalistas, ex-chefes de Estados e atuais, ativistas, entre outros, novas informações a cerca do uso do programa estão aparecendo.
Segundo o CEO do Whastpp, Will Cathcart, funcionários de governos de países que são aliados dos EUA foram alvos do spyware do NSO Group em um ataque de 2019 contra 1.400 usuários do WhatsApp.
Cathcart disse que os indivíduos incluem aqueles que ocupam cargos de alta segurança nacional em seus países. Ao mesmo tempo, o spyware afetou pessoas comuns, como jornalistas ou ativistas de direitos humanos, pessoas que Cathcart caracterizou como "não tendo que estar sob vigilância de forma alguma".
O CEO disse que viu paralelos entre o ataque contra usuários do WhatsApp em 2019 – que agora é objeto de uma ação judicial movida pelo aplicativo de mensagem contra a NSO – e relatos sobre um vazamento massivo de dados que estão no centro do projeto Pegasus.
"A reportagem coincide com o que vimos no ataque que derrotamos há dois anos, é muito consistente com o que falamos na época [...] Isso nos mostra que ao longo de um período de vários anos, o número de pessoas sendo atacadas é muito alto. É por isso que sentimos que era tão importante levantar a preocupação em torno disso", disse o CEO citado pelo The Guardian.
Na semana passada, 17 veículos de comunicação publicaram os resultados de uma investigação global que revelou que o spyware desenvolvido pela empresa israelense NSO Group, o Pegasus, foi comprado e usado por governos para combater o terrorismo e o crime, mas também foi aplicado para atacar centenas de pessoas em todo o mundo, incluindo diplomatas, jornalistas, ativistas de direitos humanos, membros da realeza e ex-chefes de Estado e atuais, conforme noticiado.
Entre os indivíduos cujos telefones foram supostamente afetados estão o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente mexicano López Obrador, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, entre vários outros.
O CEO do WhatsApp também pediu à comunidade internacional que introduza leis que responsabilizem tanto os desenvolvedores de spyware quanto aqueles que os usam ilegalmente.
"Se isso está afetando jornalistas em todo o mundo, está afetando os defensores dos direitos humanos em todo o mundo, isso afeta a todos nós. E se o telefone de alguém não estiver protegido, isso significa que os telefones de todos não estão seguros", disse Cathcart.
O spyware Pegasus pode ser instalado no telefone via SMS ou aplicativos de mensagens, com a maioria das versões do iOS ou Android sendo declaradamente vulnerável a ele. O perpetrador basicamente obtém acesso a todas as informações do telefone, desde fotos, vídeos e conversas até a localização da pessoa, contatos e câmera e microfone.
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