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sexta-feira, 5 de março de 2021

Dez foguetes atingem base aérea dos EUA no Iraque, segundo mídia (FOTOS, VÍDEO)

 


Nesta quarta-feira (3), dez foguetes atingiram a base aérea de Ain Al-Asad, que abriga militares norte-americanos, da coalizão e forças iraquianas, segundo fontes de segurança.

"A base aérea de Ain Al-Asad foi atacada hoje [3] com 10 foguetes, segundo dados preliminares", afirmou a agência de notícias do Iraque (INA, na sigla em inglês).

​Imagens (fornecidas pela Sabereen News, fonte insurgente xiita) supostamente mostram um caminhão Kia destruído, usado como plataforma de lançamento de pelo menos 4 foguetes Katyusha de 4107 mm disparados contra as forças dos EUA estacionadas na base aérea de Ain Al-Asad, no Iraque, na província ocidental de Anbar.

Os militares norte-americanos confirmaram o ataque contra a base aérea de Ain Al-Asad. As Forças de Segurança do Iraque estão investigando o caso.

Relatório inicial: 10 foguetes de fogo indireto atingiram uma base militar iraquiana, a base aérea de Al-Asad, que hospeda tropas da coalizão, no dia 03 de março de 2021, em torno das 7:20 a.m. (horário iraquiano). As Forças de Segurança do Iraque estão liderando uma investigação. Novas informações serão divulgadas assim que forem disponibilizadas.

No momento, não há informações sobre vítimas ou danos.

​Um canal do Telegram vinculado às milícias iranianas no Iraque declarou que 14 foguetes Katyusha de 107 mm foram disparados contra a base aérea de Ain Al-Asad nesta manhã.

Recentemente, o Comando Central dos Estados Unidos, que controla a atividade militar norte-americana no Oriente Médio, desclassificou um vídeo do ataque de mísseis contra esta mesma base ocorrido em 2020.

No vídeo, é mostrado como mísseis balísticos de curto alcance atingem galpões, escritórios, habitações e banheiros. No total, naquele dia foram lançados 16 mísseis contra a base militar. Onze deles atingiram seu alvo. Mais tarde, foi revelado que cerca de 110 militares norte-americanos sofreram traumatismos cranioencefálicos.

No entanto, antes do ataque, a inteligência norte-americana rastreou a aquisição de fotos de satélite comerciais da base aérea de Ain Al-Asad. A informação recebida diminuiu a eficácia do ataque e salvou, provavelmente, muitas vidas e equipamento.

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