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sábado, 6 de novembro de 2021

Chefe da CIA teria ido à Rússia para alertar contra suposto aumento de tropas perto da Ucrânia

 


Uma mídia sugere que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA, William Burns, viajou para a Rússia no início desta semana a fim de alertar as autoridades russas para não realizarem quaisquer operações militares contra a vizinha Ucrânia.

O canal CNN, citando fontes, informou na sexta-feira (5) que o governo Biden enviou Burns para Moscou porque as autoridades dos EUA estão preocupadas com o número de militares russos e artilharia que estariam sendo transferidos para a fronteira do país com a Ucrânia.

Burns sublinhou a posição do governo Biden "transmitindo que os EUA estão monitorando de perto os movimentos de tropas", segundo a mídia.

A visita de Burns e suas reuniões com as autoridades russas teriam visado identificar os motivos da Rússia ao movimentar as tropas.

"Algumas fontes" comunicaram ao canal que se acredita que a Rússia "poderia estar se preparando para uma invasão, enquanto outras sugerem que eles estão realizando um exercício ou simplesmente tentando intimidar a Ucrânia".

Após a visita, o diretor da CIA teria conversado por telefone com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky para tentar "dissipar as tensões" entre Kiev e Moscou.

A viagem de Burns à Rússia ocorreu de 2 a 3 de novembro. Em Moscou, ele se encontrou com o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, e com o diretor do Serviço de Inteligência Externa, Sergei Naryshkin. As autoridades russas informaram que nas reuniões foram discutidas as relações russo-americanas e a luta contra o terrorismo internacional.

Anteriormente, Moscou negou quaisquer afirmações de que suas operações militares devam ser consideradas uma ameaça, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

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