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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Diogo Santana Secretaria Geral da Presidência da República no governo de Dilma Rousseff, morre após sofrer descarga elétrica

 


Vítima de 41 anos estava em uma casa na Barra da Lagoa quando o acidente ocorreu. Diogo Santana era advogado e foi secretário Executivo da Secretaria Geral da Presidência da República durante o governo de Dilma Rousseff.

Diogo Santana, de 41 anos, morreu na noite de quinta-feira (31) em Florianópolis, após encostar em uma cerca e sofrer uma descarga elétrica. Advogado e professor, ele foi secretário Executivo da Secretaria Geral da Presidência da República durante o governo de Dilma Rousseff.


O caso ocorreu no bairro Barra da Lagoa. O socorro foi chamado, mas Santana morreu ainda no local. Segundo a delegada regional da capital, um inquérito policial será aberto na 10ª delegacia de polícia identificar o que causou o choque elétrico.


"Tentaram ainda reanimar e fazer diversos procedimentos, sem êxito. Depois, foi acionado a Polícia Militar e Civil no local e registrado um boletim de ocorrência", disse.


O Instituto Geral de Perícias (IGP) foi até a casa durante a noite e fez uma análise inicial na residência. Nos próximos dias, outra perícia mais ampla será realizada "para um melhor entendimento do caso relacionado a questões de elétrica". Outros detalhes não foram divulgados.


Até as 16h30, o corpo do advogado estava no Instituto Médico Legal (IML), em Florianópolis. Ainda não há informações sobre o sepultamento.


Mensagens

Santana trabalhou como assessor do governo em 2013, época em que a secretaria era comandada pelo ministro Gilberto Carvalho. Atualmente, o advogado era Diretor-executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec).



Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde também fez Doutorado, Santana fez cursou mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School. Ele também era professor e parceiro do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis. Deixa dois filhos e esposa.


Após a confirmação da morte, a Amobitec lamentou o falecimento. Em nota, a instituição disse que "mesmo no curto período em que desempenhou suas funções na associação, mostrou um brilhantismo ímpar. Um profissional que fará muita falta. Pelos serviços prestados, nossa admiração e reconhecimento".


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também emitiu uma nota de pesar. No texto, disse que ele era um advogado brilhante e uma pessoa comprometida com um Brasil melhor, mais justo, humano e solidário.


"O nosso futuro perde uma pessoa com inteligência, conhecimento, ética e comprometimento com as causas sociais, com um Brasil que precisamos reencontrar nesses tempos difíceis. Meu abraço solidário e meus sentimentos aos filhos, familiares, amigos e alunos de Diogo Santana", escreveu Lula.

O advogado e deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) Paulo Teixeira também escreveu sobre a morte do colega. Em uma rede social, disse que Santana era "um gigante como pessoa humana".


"Sempre tinha uma palavra boa pra dizer, um sorriso no rosto e uma questão para compartilhar. Mestre na arte de cultivar amigos. Tinha pés de algodão. Solidário, parava tudo para acudir os amigos".

O Ministro Luiz Edson Fachin também se manifestou sobre o falecimento:


"O Professor Diogo, nascido na pobreza, liderou, inspirou e concretizou o que se pode chamar justiça nesse mundo. Diogo Santana traduziu nos afazeres levados a efeito no GT SNE que era mesmo um lutador. Homem negro, de origens humildes. Cresceu num bairro da zona sul de São Paulo, e conseguiu, apesar das adversidades, ingressar na Faculdade de Direito da USP. Foi Líder Estudantil e sempre esteve comprometido com a luta pelos direitos sociais e pela igualdade.

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