A Força Aérea chinesa implantou mísseis e radares em apoio à agressão de seu Exército ao longo da fronteira oriental de Ladakh, disse nesta terça-feira (29) o marechal-chefe R.K.S. Bhadauria, acrescentando que seu serviço tomou todas as medidas necessárias para lidar com a situação.
O marechal-chefe da Força Aérea da Índia (IAF, na sigla em inglês), R.K.S Bhadauria, fez as declarações em um discurso em um seminário on-line sobre desafios de segurança nacional e poder aéreo, organizado pela Vivekanand International Foundation. As informações foram confirmadas pelo jornal Times of India.
Segundo Bhadauria, "a China se posicionou ao longo da Linha de Controle Real (LAC, na sigla em inglês) em apoio ao seu Exército. Eles têm uma grande presença de radares e mísseis. Sua implantação foi forte."
A Força Aérea Chinesa posicionou seus caças nativos, incluindo J-20 e J-10, junto com o SU-30, de origem russa, perto do território indiano no Tibete. Eles também ativaram seus sistemas de defesa aérea, incluindo o S-400, adquirido da Rússia.
Bhadauria disse que qualquer conflito sério entre Índia e China não é bom para a China no front global. "Se as aspirações chinesas são globais, isso não se ajusta ao seu grande plano", concluiu.
O conflito entre Índia e China
Vizinhos, China e Índia não têm uma fronteira marcada na região disputada (Ladakh), sendo a separação de territórios estabelecida pela Linha de Controle Real, criada após a guerra de 1962 entre as nações. Desde então, vários conflitos fronteiriços ocorreram ao longo das décadas. Em 1993 e 1996, as nações firmaram acordos sobre a manutenção da paz nas regiões disputadas.
Neste ano, a situação no leste de Ladakh se agravou depois que aproximadamente 250 soldados chineses e indianos se enfrentaram na noite de 5 de maio na zona de Pangong Tso, deixando mais de 100 feridos em ambos os lados, confronto que só cessou após uma reunião entre os líderes locais.
Em junho, o mundo assistiu a uma escalada dos confrontos em Ladakh. No dia 16 deste mês, um alto oficial do Exército da Índia disse à Sputnik que o número de militares indianos mortos após conflito com tropas chinesas aumentou para pelo menos 20.
"Tropas indianas e chinesas foram retiradas da região de Galwan, onde entraram em conflito na noite entre 15 e 16 de junho de 2020. Dezessete militares indianos que ficaram gravemente feridos na Linha de Controle Real e expostos a temperaturas abaixo de zero em um terreno de alta altitude sucumbiram aos ferimentos, levando o número total de pessoas mortas a 20. O Exército indiano está firmemente comprometido em proteger a integridade e a soberania territorial da nação", afirmou, na ocasião, o oficial à Sputnik.
Em maio, o conflito parecia inevitável quando militares da Índia e da China implantaram tropas e armamentos em diversas áreas da Linha de Controle Real. Na ocasião, o exército chinês destacou aproximadamente 2.500 efetivos em Pangong Tso e no vale Galwan.
- ...
- Pesquisadores identificaram uma nova linhagem do vírus SARS-Cov-2 circulando no estado do Rio de Janeiro. Segundo as análises, as mutações f...
- Caroline é formada em psicologia desde o meio do ano de 2019. Há quatro anos ela vem trabalhando na área de formação, dentro do RH de em...
- Uma primeira reação alérgica à vacina contra o coronavírus da empresa Moderna foi registrada nos EUA. Nos Estados Unidos foi registrado o ...
- Manaus – Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento que um suspeito de roubo é flagrado por populares quando tentava se escon...
Nenhum comentário:
Postar um comentário