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domingo, 28 de junho de 2020

Pequim não pode tratar mar do Sul da China como seu império marítimo, diz Pompeo



O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, saudou a declaração da ASEAN de que as disputas no mar do Sul da China devem ser resolvidas conforme o direito internacional.

Em 26 de junho, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) emitiu uma declaração conjunta no final de sua 36ª cúpula, realizada em formato de teleconferência.
A ASEAN, composta pela Birmânia, Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, reafirmou a necessidade de manter e promover a paz, a segurança, a estabilidade e a liberdade de navegação marítima e aérea no mar do Sul da China.
Os signatários apelaram ainda para a resolução das disputas de acordo com o direito internacional.
Mike Pompeo saudou em um tweet a declaração da ASEAN.

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Os Estados Unidos saúdam a insistência dos líderes da ASEAN em que as disputas do mar do Sul da China sejam resolvidas de acordo com o direito internacional, incluindo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Não se pode permitir que a China trate o mar do Sul da China como seu império marítimo. Teremos mais a dizer sobre este tópico em breve
Há décadas que a China vem disputando diversas ilhas neste mar com vários países vizinhos. Estes, entre os quais a Indonésia, Filipinas e Brunei, também não abdicam de suas pretensões territoriais na região.
Na plataforma continental destas ilhas, particularmente em Xisha (Ilhas Paracel), Nansha (Ilhas Spratly) e Huangyan (Recife de Scarborough) foram descobertas reservas significativas de hidrocarbonetos.
Vale recordar que a tensão na região tem crescido nos últimos tempos, desde que navios da Marinha dos EUA começaram a navegar na zona, o que a China considerou como violação do direito internacional e ameaça à sua soberania e segurança.
Washington tem repetidamente declarado que os Estados Unidos navegarão em todos os lugares autorizados pelo direito marítimo internacional.

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