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sábado, 17 de julho de 2021

Represa se rompe na Alemanha, levando à evacuação de cerca de 700 pessoas

 


Uma represa colapsou na Alemanha na noite de sexta-feira (16), intensificando as inundações mais graves do país europeu desde 1962. No país já morreram 133 pessoas devido às enchentes.

Uma represa no rio alemão de Rur se rompeu na sexta-feira (16) à noite, não resistindo à acumulação de água resultante das chuvas causadas pelo ciclone Bernd, provocando a evacuação de cerca de 700 moradores da região, disse o governo da região de Colônia, Alemanha.

Pelo menos 110 pessoas na Alemanha e na Bélgica morreram devido às inundações após o equivalente a dois meses de chuva ter caído em dois dias.

Mais de 1.300 pessoas na Alemanha estão desaparecidas.

Um funcionário alemão disse que a crise climática "não é mais abstrata. Estamos a vivenciando de perto e dolorosamente".

A emissora WDR comunicou na sexta-feira (16) que a possível causa do rompimento é que as comportas da barragem do lado dos Países Baixos, onde o Rur desagua no rio Mosa, perto da cidade de Roermond, estavam fechadas, levando ao recuo da massa de água.

A água agora ameaça a cidade de Wassenberg, na parte oeste do estado da Renânia do Norte-Vestfália, informaram as autoridades alemãs. Bombeiros referiram que voluntários tentam conter a água da represa com milhares de sacos de areia, no entanto, a estrutura está completamente afetada. Foi criado um abrigo de emergência em uma escola, mencionou na sexta-feira (16) a revista Stern.

Estas imagens de drones mostram a extensão da devastação de chuvas recordes em áreas da Bélgica e da Alemanha. Pelo menos 42 pessoas morreram e muitas outras estão desaparecidas.

O ciclone Bernd desde segunda-feira (12) levou a fortes chuvas e inundações, causando pelo menos 133 mortes na Alemanha, das quais 43 foram na Renânia do Norte-Vestfália, enquanto as restantes 90 ocorreram na Renânia-Palatinado. Além disso, a polícia da cidade de Coblença relatou um total de 618 feridos.

Tratam-se das inundações mais mortíferas da Alemanha desde 1962, quando mais de 300 pessoas perderam a vida em Hamburgo, a segunda maior cidade do país, devido à subida das águas.

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