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sábado, 15 de maio de 2021

Com Lula liderando as pesquisas, Bolsonaro diz que sem voto auditável “esse canalha ganha por fraude”

 


Em ato com apoiadores, principalmente do agronegócio, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste sábado (15), Jair Bolsonaro voltou a atacar o ex-presidente Lula.

Com Lula liderando as pesquisas, Bolsonaro o chamou de “bandido de 9 dedos” e disse que se as eleições de 2022 não tiverem voto auditável, o ex-presidente pode ganhar “pela fraude”. 

“Se tiraram da cadeia o maior canalha da história do Brasil, se para esse canalha foi dado o direito de concorrer, o que me parece é que se não tivermos o voto auditável, esse canalha pela fraude ganha as eleições do ano que vem. Nós não podemos admitir um sistema eleitoral que é passível de fraude. E eu tenho dito se o nosso Congresso Nacional aprovar a PEC do voto auditável da Bia Kicis, e ela for promulgada, nos teremos voto impresso em 22″, disse Bolsonaro, sob gritos de "mito".

Ele disse que muitos ali querem “uma solução rápida para tudo”, mas que no governo dele “não desafiamos nem queremos confronto com ninguém”.

“Sei que muitos de vocês querem o imediatismo, a solução rápida para tudo. Pode ter certeza. Hoje meus 22 ministros estão perfeitamente alinhados com o propósito maior de servir a sua pátria, e de preservar a nossa liberdade com sacrifício até da própria vida se necessário for”, acrescento, afirmando que “o maior poder do Brasil não é o Executivo, não é o Judiciário e não é o Legislativo, o maior poder são vocês”. 

Na sequência, ele aproveitou para atacar a imprensa dizendo “apanhar 24 horas por dia” da mídia. “Mas o que esses caras não entendem é que eu sou ‘imbrochável'”, disse.

Impeachment

A parcela da população que apoia o impeachment do presidente Jair Bolsonaro aparece pela primeira vez numericamente à frente dos contrários ao afastamento, de acordo com pesquisa Datafolha revelada neste sábado (15) e publicada no jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o levantamento, são favoráveis ao processo 49% dos entrevistados ouvidos pelo instituto, ante 46% que se dizem contrários à saída dele do cargo dessa forma.

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